O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e outros três senadores terão de devolver os valores recebidos de forma irregular como auxílio-moradia. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira, pela Mesa Diretora da Câmara.
Além de Sarney, João Pedro (PT-AM), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Gilberto Gollner (DEM-MT) terão descontados, a cada mês, 10% do valor de seus salários, até que o valor da dívida seja coberto. De acordo com a assessoria do do terceiro secretário da Mesa, Mão Santa (PMDB-PI), a devolução de valores nestes moldes está prevista em lei.
Matéria publicada pelo jornal Folha de S.Paulo indicou que Sarney e outros parlamentares vinham recebendo, mensalmente, R$ 3.800 a título de auxílio-moradia, mesmo morando em apartamentos funcionais (destinados a parlamentares e pagos pelo Senado), em Brasília.
28 de maio de 2009
fonte: Terra Notícias: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3791711-EI7896,00-Sarney+e+mais+senadores+terao+de+devolver+auxiliomoradia.html
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Os planos de Funes para El Salvador
Em entrevista à New America Media, o novo presidente defende a recuperação do Estado e redução das desigualdades para amenizar problemas centrais como imigração e violência
El Salvador tornou-se, (...) ao eleger o jornalista salvadorenho Maurício Funes, o mais novo país latino-americano à esquerda. Seu partido, Frente Farabundo Martí Frente Nacional de Libertação (FMLN), é presente nas lutas sociais desde os anos 30, entre governos que se opõe em diferentes graus ao domínio secular das elites.
Funes, antigo correspondente da CNN, tem linha moderada. Entrou no partido em 2008. Seu vice, Salvador Sanchez, foi candidato anteriormente e é do grupo dos socialistas revolucionários, ala mais radical do partido.
A disputa foi intensa, foram 51,2% votos contra 47%. A oposição usou o “perigo vermelho” como arma de campanha. O slogan “Eu não vou entregar meu país”, de Rodrigo Ávila, do Arena, alegava riscos do “chavismo”. Não faltaram acusações, com respaldo da mídia conservadora. De acordo com o grupo de pesquisas Funde, o Arena gastou quatro vezes mais em publicidade que o FMLN.
Além disso, o Arena tentou persuadir dois outros candidados a desistir em seu favor, de acordo com a revista The Economist.
O desafio de Funes será imenso; receberá um Estado extremamente empobrecido, numa conjuntura adversa. A estreita relação econômica com os Estados Unidos torna o país ainda mais vulnerável à crise financeira global.
Nos últimos trinta anos, quase um quarto dos salvadorenhos imigraram em busca de trabalho e as remessas estrangeiras correspondem a 17% do PIB nacional. Os investimentos estrangeiros significavam 3%, em 2005.
Em entrevista concedida à New America Media, o presidente-eleito expôs seus planos para o novo governo.
Vamos mudar nossa forma de fazer política, interromper uma economia que dá privilégios aos privilegiados”. “Colocaremos o governo e a estrutura do Estado a serviço do povo salvadorenho – em sua totalidade – mas, fundamentalmente, da grande maioria oprimida e excluída do desenvolvimento social e econômico do país. Não só nos últimos vinte anos, mas há mais de 200 essas pessoas não tiveram a possibilidade de participar das políticas públicas. O governo que vou criar vai dar a eles o papel de protagonistas que nunca tiveram.”
Ao mesmo tempo, procurou acenar para os EUA e para cerca de 1.5 milhão de salvadorenhos que vivem no país, suas perspectivas:
“O fato de buscarmos reconstruir as instituições democráticas – dando força à Constituição e fazendo de El Salvador um Estado democrático, que respeita o vigor da lei – é a melhor garantia para os Estados Unidos de que vamos reduzir o fluxo de imigração”.
Sobre o radicalismo de esquerda, foi claro: “A primeira mensagem que gostaria de mandar a Obama é que não buscarei alianças ou acordos com nenhum chefe de Estado da parte sul do continente que possa estragar minha relação com os Estados Unidos”.
Em 2006, El Salvador obteve o maior índice de homicídios do mundo, segundo estatísticas oficiais (ONU). A violência urbana permanece alarmante; cerca de 40% vive abaixo do nível de pobreza. Parte da esfera geopolítica norte-americana na América Central, a presença militar transformou o país em teatro da Guerra Fria. Mais tarde, o conflito culminou em uma guerra civil, que foi somente resolvida em 1992.
O primeiro grande levante das guerrilhas no país aconteceu em 32. Foi organizado por indígenas ruralistas, em cultura de café. A reação dizimou dezenas de guerrilheiros em um episódio que ficou conhecido como La Matanza
Le Monde Diplomatique Brasil, 20 de março de 2009
Blog da redação e dos colaboradores
http://diplo.wordpress.com/2009/03/20/os-planos-de-funes-para-el-salvador/
El Salvador tornou-se, (...) ao eleger o jornalista salvadorenho Maurício Funes, o mais novo país latino-americano à esquerda. Seu partido, Frente Farabundo Martí Frente Nacional de Libertação (FMLN), é presente nas lutas sociais desde os anos 30, entre governos que se opõe em diferentes graus ao domínio secular das elites.
Funes, antigo correspondente da CNN, tem linha moderada. Entrou no partido em 2008. Seu vice, Salvador Sanchez, foi candidato anteriormente e é do grupo dos socialistas revolucionários, ala mais radical do partido.
A disputa foi intensa, foram 51,2% votos contra 47%. A oposição usou o “perigo vermelho” como arma de campanha. O slogan “Eu não vou entregar meu país”, de Rodrigo Ávila, do Arena, alegava riscos do “chavismo”. Não faltaram acusações, com respaldo da mídia conservadora. De acordo com o grupo de pesquisas Funde, o Arena gastou quatro vezes mais em publicidade que o FMLN.
Além disso, o Arena tentou persuadir dois outros candidados a desistir em seu favor, de acordo com a revista The Economist.
O desafio de Funes será imenso; receberá um Estado extremamente empobrecido, numa conjuntura adversa. A estreita relação econômica com os Estados Unidos torna o país ainda mais vulnerável à crise financeira global.
Nos últimos trinta anos, quase um quarto dos salvadorenhos imigraram em busca de trabalho e as remessas estrangeiras correspondem a 17% do PIB nacional. Os investimentos estrangeiros significavam 3%, em 2005.
Em entrevista concedida à New America Media, o presidente-eleito expôs seus planos para o novo governo.
Vamos mudar nossa forma de fazer política, interromper uma economia que dá privilégios aos privilegiados”. “Colocaremos o governo e a estrutura do Estado a serviço do povo salvadorenho – em sua totalidade – mas, fundamentalmente, da grande maioria oprimida e excluída do desenvolvimento social e econômico do país. Não só nos últimos vinte anos, mas há mais de 200 essas pessoas não tiveram a possibilidade de participar das políticas públicas. O governo que vou criar vai dar a eles o papel de protagonistas que nunca tiveram.”
Ao mesmo tempo, procurou acenar para os EUA e para cerca de 1.5 milhão de salvadorenhos que vivem no país, suas perspectivas:
“O fato de buscarmos reconstruir as instituições democráticas – dando força à Constituição e fazendo de El Salvador um Estado democrático, que respeita o vigor da lei – é a melhor garantia para os Estados Unidos de que vamos reduzir o fluxo de imigração”.
Sobre o radicalismo de esquerda, foi claro: “A primeira mensagem que gostaria de mandar a Obama é que não buscarei alianças ou acordos com nenhum chefe de Estado da parte sul do continente que possa estragar minha relação com os Estados Unidos”.
Em 2006, El Salvador obteve o maior índice de homicídios do mundo, segundo estatísticas oficiais (ONU). A violência urbana permanece alarmante; cerca de 40% vive abaixo do nível de pobreza. Parte da esfera geopolítica norte-americana na América Central, a presença militar transformou o país em teatro da Guerra Fria. Mais tarde, o conflito culminou em uma guerra civil, que foi somente resolvida em 1992.
O primeiro grande levante das guerrilhas no país aconteceu em 32. Foi organizado por indígenas ruralistas, em cultura de café. A reação dizimou dezenas de guerrilheiros em um episódio que ficou conhecido como La Matanza
Le Monde Diplomatique Brasil, 20 de março de 2009
Blog da redação e dos colaboradores
http://diplo.wordpress.com/2009/03/20/os-planos-de-funes-para-el-salvador/
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Enquanto isso, na Sala de Justiça...
Procurador diz que provas reunidas são insuficientes para acusar ex-prefeito de Ribeirão Preto Antônio Palocci
Advogado de Palocci diz que o pedido de rejeição da denúncia é "um atestado de inocência" e que o STF deve arquivar o caso
De pelo menos uma das denúncias do qual é acusado, o deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci Filho (PT) pode se livrar em breve. O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, responsável pelo recebimento das investigações da chamada "Máfia do Lixo" em Ribeirão, considerou que as provas reunidas "não são suficientes" e pediu a rejeição da denúncia.
Agora, a sugestão do procurador será entregue ao Superior Tribunal Federal, que pode aceitá-la ou não. O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, disse acreditar que o caso será encerrado. "Se quem é o responsável por denunciar não quer denunciar, então não deve haver denúncia", disse.
As acusações sobre fraudes nos contratos de limpeza na segunda gestão de Palocci à frente da Prefeitura de Ribeirão, entre 2001 e 2002, começaram em 2006. As denúncias de que a empreiteira Leão Leão pagaria cerca de R$ 50 mil ao então prefeito em troca de vantagens em contratos públicos foram feitas por Rogério Buratti, que foi secretário de Governo de Palocci. À época, o petista foi indiciado pela Polícia Civil por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica.
Para Batochio, o pedido de rejeição da denúncia é "um atestado de inocência". "Além de não conseguir provar nada contra Palocci, foi mostrado que as irregularidades vinham da gestão anterior."
O promotor Aroldo Costa Filho, um dos responsáveis pela investigação do caso em Ribeirão, disse que recebe "com pesar" a notícia. Segundo ele, os indícios, reunidos em cerca de 80 volumes de documentos, ao longo de dois anos, eram consistentes, e poderiam embasar uma denúncia contra Palocci.
Cotado com um dos nomes mais fortes do PT para concorrer ao governo de São Paulo, Palocci ainda espera uma decisão do Supremo sobre o caso de Francenildo Costa, o caseiro que teve seu sigilo quebrado após fazer denúncias que envolviam o nome do então ministro da Fazenda.
"Estamos esperado sem aflição e sem inquietação esse julgamento", afirmou Batochio. O caso está na pauta do STF desde dezembro, mas o advogado diz que não há previsão de data para o julgamento.
JEAN DE SOUZA
colaboração para a Folha de São Paulo - Ribeirão
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
No lixo
O ex-ministro Antonio Palocci colheu uma vitória substancial ontem numa das mais rumorosas denúncias a que responde: a da "máfia do lixo". O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, recomendou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que ela seja rejeitada e arquivada porque "as provas até aqui colhidas não são suficientes para firmar sua participação nos fatos delituosos narrados", acolhendo os argumentos da defesa apresentados pelos advogados José Roberto e Guilherme Batochio. A decisão final é do Supremo.
No lixo 2
Em 2006, promotores de São Paulo chegaram a pedir a prisão preventiva de Palocci por suposto envolvimento no superfaturamento de contrato de limpeza pública municipal na gestão do petista em Ribeirão Preto, durante 2001 e 2002.
06/05/2009 - 10h47
Folha de São Paulo, coluna Mônica Bergamo, abril de 2009
Em Breve...
Postaremos um resumo da entrevista do caseiro Francenildo ("tags": caixa econômica, 24.ooo,!)
para a Revista Piauí
Advogado de Palocci diz que o pedido de rejeição da denúncia é "um atestado de inocência" e que o STF deve arquivar o caso
De pelo menos uma das denúncias do qual é acusado, o deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci Filho (PT) pode se livrar em breve. O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, responsável pelo recebimento das investigações da chamada "Máfia do Lixo" em Ribeirão, considerou que as provas reunidas "não são suficientes" e pediu a rejeição da denúncia.
Agora, a sugestão do procurador será entregue ao Superior Tribunal Federal, que pode aceitá-la ou não. O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, disse acreditar que o caso será encerrado. "Se quem é o responsável por denunciar não quer denunciar, então não deve haver denúncia", disse.
As acusações sobre fraudes nos contratos de limpeza na segunda gestão de Palocci à frente da Prefeitura de Ribeirão, entre 2001 e 2002, começaram em 2006. As denúncias de que a empreiteira Leão Leão pagaria cerca de R$ 50 mil ao então prefeito em troca de vantagens em contratos públicos foram feitas por Rogério Buratti, que foi secretário de Governo de Palocci. À época, o petista foi indiciado pela Polícia Civil por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica.
Para Batochio, o pedido de rejeição da denúncia é "um atestado de inocência". "Além de não conseguir provar nada contra Palocci, foi mostrado que as irregularidades vinham da gestão anterior."
O promotor Aroldo Costa Filho, um dos responsáveis pela investigação do caso em Ribeirão, disse que recebe "com pesar" a notícia. Segundo ele, os indícios, reunidos em cerca de 80 volumes de documentos, ao longo de dois anos, eram consistentes, e poderiam embasar uma denúncia contra Palocci.
Cotado com um dos nomes mais fortes do PT para concorrer ao governo de São Paulo, Palocci ainda espera uma decisão do Supremo sobre o caso de Francenildo Costa, o caseiro que teve seu sigilo quebrado após fazer denúncias que envolviam o nome do então ministro da Fazenda.
"Estamos esperado sem aflição e sem inquietação esse julgamento", afirmou Batochio. O caso está na pauta do STF desde dezembro, mas o advogado diz que não há previsão de data para o julgamento.
JEAN DE SOUZA
colaboração para a Folha de São Paulo - Ribeirão
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
No lixo
O ex-ministro Antonio Palocci colheu uma vitória substancial ontem numa das mais rumorosas denúncias a que responde: a da "máfia do lixo". O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, recomendou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que ela seja rejeitada e arquivada porque "as provas até aqui colhidas não são suficientes para firmar sua participação nos fatos delituosos narrados", acolhendo os argumentos da defesa apresentados pelos advogados José Roberto e Guilherme Batochio. A decisão final é do Supremo.
No lixo 2
Em 2006, promotores de São Paulo chegaram a pedir a prisão preventiva de Palocci por suposto envolvimento no superfaturamento de contrato de limpeza pública municipal na gestão do petista em Ribeirão Preto, durante 2001 e 2002.
06/05/2009 - 10h47
Folha de São Paulo, coluna Mônica Bergamo, abril de 2009
Em Breve...
Postaremos um resumo da entrevista do caseiro Francenildo ("tags": caixa econômica, 24.ooo,!)
para a Revista Piauí
Crise? Que Crise?(ou: Josuéé...)
Há muito tempo, muitos já desconfiavam que essa "crise mundial" não passava de cortina de fumaça para emperrar a discussão social, essa sim, de âmbito mundial, sobre questões sérias, em especial as ambientais. Deu no New York Times: por conta da crise as discussões ambientais terão de ser deixadas um pouco de lado em prol da "retomada do crescimento" de muitas indústrias. Notícias como a que segue (e tantas outras, como a "não queda" na venda de artigos de luxo em lojas como a Prada parisiense) comprovam isto. Agora diz-se que o Michael Moore fará documentário sobre o assunto. É esperar pra ver e acompanhar as notícias de um mundo em crise , mas não econômica (talvez devamos, como naquela música de Chico Science, invocar o espírito de Josué de Castro)...
Bancas veem retomada de interesse de estrangeiro por terra no Brasil
A crise começa a dar sinais de calmaria, pelo menos no que diz respeito ao interesse estrangeiro em comprar terras ou imóveis no Brasil. A constatação é da advogada Adriana Daiuto, do Demarest & Almeida, que sentiu uma retomada de trabalhos na área desde março. Antes da crise financeira, proprietários de fundos de pensão e investidores de private equity, principalmente norte-americanos, procuravam o País para aquisições de terras para empreendimentos de diversos tipo. "O interesse tomava 70% da área no escritório, o que parou quase que totalmente de dezembro de 2008 a fevereiro deste anos", explica Adriana. "Mas agora voltamos a atuar na mesma intensidade de antes (70%)", complementa. A demanda por negócios nas regiões Norte e Nordeste é por áreas para plantação de grãos. Enquanto que na Sul e Sudeste é por lugares onde se possa construir prédios ou incorporar imóveis. "O Brasil é muito procurado porque há uma variedade grande na área imobiliária", avalia a advogada.
Nem mesmo a crise financeira mundial alterou a demanda do setor no escritório Veirano Advogados. "Pelo contrário, a demanda até aumentou em quase 100%", garante a advogada Flávia Marcílio. "A procura é principalmente por áreas florestais para produção de carvão, biomassa ou soja. É um investimento que os estrangeiros esperam lucrar daqui dois a sete anos e surgiu com a crise", explica a advogada da banca.
Dificuldades
Para as especialistas, a maior dificuldade encontrada e que ocupa 100% do trabalho neste tipo de negócio é com relação a processos judiciais, ilegalidades ou até mesmo a falta de documentações do terreno a ser adquirido. "Principalmente no Norte, onde as áreas são extensas ou onde ocorreram muitas transferências de proprietários, há problemas para fechar o negócio", afirma Adriana. A advogada Flávia também comenta que a região é a que mais tem problemas com a documentação. "Por isso, sempre temos o cuidado de investigar, antes mesmo de adquirir o terreno", diz.
A advogada do Demarest & Almeida conta que recentemente, antes de concluir um negócio, que aparentemente estava em ordem, teve que ser desfeito porque quando foi ao cartório responsável pela matrícula do terreno, verificou que um documento era ilegal.
Na opinião da advogadas, os problemas com relação a documentações não limitam a intenção do investidor estrangeiro. "Eles conhecem estes problemas do País. Vai depender muito do negócio que ele queira fazer, se vale a pena", justifica Adriana. "Muitas vezes, o investidor não tem o interesse em apenas uma terra e está analisando dez outras opções para adquirir. A partir daí, é uma questão de estar tudo em ordem ou não", analisa Flávia.
Gazeta Mercantil, Fernanda Bompan, 20/mai
Nem mesmo a crise financeira mundial alterou a demanda do setor no escritório Veirano Advogados. "Pelo contrário, a demanda até aumentou em quase 100%", garante a advogada Flávia Marcílio. "A procura é principalmente por áreas florestais para produção de carvão, biomassa ou soja. É um investimento que os estrangeiros esperam lucrar daqui dois a sete anos e surgiu com a crise", explica a advogada da banca.
Dificuldades
Para as especialistas, a maior dificuldade encontrada e que ocupa 100% do trabalho neste tipo de negócio é com relação a processos judiciais, ilegalidades ou até mesmo a falta de documentações do terreno a ser adquirido. "Principalmente no Norte, onde as áreas são extensas ou onde ocorreram muitas transferências de proprietários, há problemas para fechar o negócio", afirma Adriana. A advogada Flávia também comenta que a região é a que mais tem problemas com a documentação. "Por isso, sempre temos o cuidado de investigar, antes mesmo de adquirir o terreno", diz.
A advogada do Demarest & Almeida conta que recentemente, antes de concluir um negócio, que aparentemente estava em ordem, teve que ser desfeito porque quando foi ao cartório responsável pela matrícula do terreno, verificou que um documento era ilegal.
Na opinião da advogadas, os problemas com relação a documentações não limitam a intenção do investidor estrangeiro. "Eles conhecem estes problemas do País. Vai depender muito do negócio que ele queira fazer, se vale a pena", justifica Adriana. "Muitas vezes, o investidor não tem o interesse em apenas uma terra e está analisando dez outras opções para adquirir. A partir daí, é uma questão de estar tudo em ordem ou não", analisa Flávia.
Gazeta Mercantil, Fernanda Bompan, 20/mai
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Publicada em 12/05/2009 às 23h45m, O Globo
Devassa nas contas de Zoghbi, ex-diretor do Senado que usou ex-babá como laranja
BRASÍLIA - O Ministério Público Federal pediu nesta terça-feira que a Polícia Federal abra inquérito e interrogue o ex-diretor de Recursos Humanos do Senado João Carlos Zoghbi. O procurador Gustavo Veloso pediu que a Receita Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Banco Central façam uma devassa na movimentação financeira e patrimonial do ex-diretor Zoghbi, que é acusado de cobrar propina para favorecer empresas interessadas em contratos com o Senado. O Ministério Público deverá decidir se abre investigação específica sobre o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia.Na segunda feira a PF já havia informado que abriria inquérito contra Zoghbi . O ministéiro público federal também já estava investigando o caso. Ele é ainda alvo de outra investigação do MPF por ceder um apartamento funcional em Brasília para um filho sem vínculos com a casa
Há duas semanas, Zoghbi acusou Agaciel de ser sócio oculto e obter vantagens em contratos do Senado com empresas prestadoras de serviço. O pedido de Veloso foi enviado nesta terça à superintendência da PF. O superintendente Disney Rosseti informou, por sua assessoria, que o inquérito será aberto imediatamente. Para Veloso e para a cúpula da PF, as denúncias sobre irregularidades em contratos extrapolam a competência de apuração da Polícia do Senado.
Na semana passada, Zoghbi e sua mulher, Denise, prestaram depoimento na Polícia Legislativa.Eles negaram as acusações. A ex-babá de Zoghbi também depôs e disse que assinava documentos sem saber do que se tratava.
As primeiras notícias sobre supostos crimes surgiram mês passado, quando revelou-se que Zoghbi usou a babá como laranja para receber R$ 2,3 milhões do banco Cruzeiro do Sul pela renovação de um contrato.
Segundo a revista, o ex-diretor abriu três as empresas DMZ Consultoria Empresarial, DMZ Corretora de Seguros e Contact Assessoria de Crédit em nome da ex-babá Maria Izabel, uma mulher de 83 anos, que até hoje permanece ligada à familia Zoghbi.
Há duas semanas, Zoghbi acusou Agaciel de ser sócio oculto e obter vantagens em contratos do Senado com empresas prestadoras de serviço. O pedido de Veloso foi enviado nesta terça à superintendência da PF. O superintendente Disney Rosseti informou, por sua assessoria, que o inquérito será aberto imediatamente. Para Veloso e para a cúpula da PF, as denúncias sobre irregularidades em contratos extrapolam a competência de apuração da Polícia do Senado.
Na semana passada, Zoghbi e sua mulher, Denise, prestaram depoimento na Polícia Legislativa.Eles negaram as acusações. A ex-babá de Zoghbi também depôs e disse que assinava documentos sem saber do que se tratava.
As primeiras notícias sobre supostos crimes surgiram mês passado, quando revelou-se que Zoghbi usou a babá como laranja para receber R$ 2,3 milhões do banco Cruzeiro do Sul pela renovação de um contrato.
Segundo a revista, o ex-diretor abriu três as empresas DMZ Consultoria Empresarial, DMZ Corretora de Seguros e Contact Assessoria de Crédit em nome da ex-babá Maria Izabel, uma mulher de 83 anos, que até hoje permanece ligada à familia Zoghbi.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Os Jogos Panamericanos de 2007, ocorridos no Rio de Janeiro, custaram mais de sete vezes o valor previsto, com obras até hoje inacabadas e sem que tenha ocorrido a propagada distribuição das unidades residenciais construídas na época. Mesmo assim...
Rio de Janeiro apresenta a mais cara candidatura olímpica para 2016
DENISE MENCHEN, EDUARDO OHATA, MARIANA BASTOS, MARIANA LAJOLO, da Folha de São Paulo
Rio de Janeiro gastará R$ 28,8 bilhões para organizar os Jogos Olímpicos de 2016. A maior parte da verba virá dos cofres dos governos.
Em dólares, o custo chega a US$ 14,42 bilhões, o mais alto entre as quatro candidatas. Chicago, Madri e Tóquio projetaram, respectivamente, investimentos de US$ 4,82 bi, US$ 6,11 bi e US$ 6,42 bi.
Os valores e todos os planos das cidades estão nos dossiês entregues ao COI (Comitê Olímpico Internacional), na Suíça.
"Não podemos fazer comparação pura e simplesmente de quanto um gastou, quanto o outro deixou de gastar, como se fosse uma corrida financeira de candidaturas", disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê de candidatura.
"As cidades são diferentes, as necessidades são diferentes e as aplicações são completamente diferentes", completou.
O orçamento do Rio é quase oito vezes maior do que o valor gasto com o Pan-2007. Orçado em R$ 409 milhões, o evento custou R$ 3,7 bilhões.
Como no evento pan-americano, a maior parte dos custos será coberto por verba pública. A previsão carioca é que R$ 23,2 bilhões (80%) sejam gastos com infraestrutura e serviços públicos. O comitê não informou qual a participação de cada esfera de poder (federal, estadual e municipal).
Os investimento do governo federal em esporte, inclusive, é apresentado como trunfo do Rio na disputa pelos Jogos.
Nas 538 páginas do dossiê estão listados os programas Segundo Tempo e Mais Educação e aporte de mais de US$ 210 milhões do governo que irão ajudar na preparação das equipes olímpica e paraolímpica.
O texto também cita investimentos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e do Plano Nacional de Segurança.
Os gastos do comitê organizador estão estimados em R$ 5,6 bilhões. Desses, 31% devem vir do COI e de seus patrocinadores, 45% da iniciativa privada (apoiadores, ingressos etc) e 24% dos governos --município, Estado e União entrariam com um terço cada um.
O Comitê Rio-2016 admite, porém, que os valores podem ser alterados. No orçamento, grande parte dos custos foi cotada em dólar e convertida em reais a câmbio de R$ 2 (O COI libera os países a usarem o câmbio que quiserem, desde que justificado). Hoje, a moeda fechou a R$ 2,264.
Nuzman disse que 35% dos investimentos estavam previstos com ou sem Olimpíada.
Em relação às instalações esportivas apresentadas no dossiê, o comitê diz que 54% delas já existem, 20% serão temporárias e apenas 26% teriam que ser construídas. Algumas feitas para o Pan não terão a mesma finalidade. A natação, por exemplo, sairá do Maria Lenk e acontecerá em nova arena.
Folha Online, 14/02/2009 - 09h23
Rio de Janeiro apresenta a mais cara candidatura olímpica para 2016
DENISE MENCHEN, EDUARDO OHATA, MARIANA BASTOS, MARIANA LAJOLO, da Folha de São Paulo
Rio de Janeiro gastará R$ 28,8 bilhões para organizar os Jogos Olímpicos de 2016. A maior parte da verba virá dos cofres dos governos.
Em dólares, o custo chega a US$ 14,42 bilhões, o mais alto entre as quatro candidatas. Chicago, Madri e Tóquio projetaram, respectivamente, investimentos de US$ 4,82 bi, US$ 6,11 bi e US$ 6,42 bi.
Os valores e todos os planos das cidades estão nos dossiês entregues ao COI (Comitê Olímpico Internacional), na Suíça.
"Não podemos fazer comparação pura e simplesmente de quanto um gastou, quanto o outro deixou de gastar, como se fosse uma corrida financeira de candidaturas", disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê de candidatura.
"As cidades são diferentes, as necessidades são diferentes e as aplicações são completamente diferentes", completou.
O orçamento do Rio é quase oito vezes maior do que o valor gasto com o Pan-2007. Orçado em R$ 409 milhões, o evento custou R$ 3,7 bilhões.
Como no evento pan-americano, a maior parte dos custos será coberto por verba pública. A previsão carioca é que R$ 23,2 bilhões (80%) sejam gastos com infraestrutura e serviços públicos. O comitê não informou qual a participação de cada esfera de poder (federal, estadual e municipal).
Os investimento do governo federal em esporte, inclusive, é apresentado como trunfo do Rio na disputa pelos Jogos.
Nas 538 páginas do dossiê estão listados os programas Segundo Tempo e Mais Educação e aporte de mais de US$ 210 milhões do governo que irão ajudar na preparação das equipes olímpica e paraolímpica.
O texto também cita investimentos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e do Plano Nacional de Segurança.
Os gastos do comitê organizador estão estimados em R$ 5,6 bilhões. Desses, 31% devem vir do COI e de seus patrocinadores, 45% da iniciativa privada (apoiadores, ingressos etc) e 24% dos governos --município, Estado e União entrariam com um terço cada um.
O Comitê Rio-2016 admite, porém, que os valores podem ser alterados. No orçamento, grande parte dos custos foi cotada em dólar e convertida em reais a câmbio de R$ 2 (O COI libera os países a usarem o câmbio que quiserem, desde que justificado). Hoje, a moeda fechou a R$ 2,264.
Nuzman disse que 35% dos investimentos estavam previstos com ou sem Olimpíada.
Em relação às instalações esportivas apresentadas no dossiê, o comitê diz que 54% delas já existem, 20% serão temporárias e apenas 26% teriam que ser construídas. Algumas feitas para o Pan não terão a mesma finalidade. A natação, por exemplo, sairá do Maria Lenk e acontecerá em nova arena.
Folha Online, 14/02/2009 - 09h23

Jornal Folha de São Paulo- 06/05/2009 - 22h20
Índios desocupam prédio da Funasa em São Paulo mas permanecem acampados na rua
WANDERLEY PREITE SOBRINHO
colaboração para Folha Online
Os indígenas desocuparam na noite desta quarta-feira o prédio da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em São Paulo após dois dias protesto. Eles deixaram o local e foram para a rua, onde pretendem permanecer acampados até a fundação se posicione sobre os questionamentos feitos à atual gestão da regional paulista. Os índios ocuparam o prédio em protesto contra a gestão do coordenador Rezek
"Nós vamos permanecer na rua [Bento Freitas], ficar aqui acampados sem colchão. A gente não quer entrar em conflito com ninguém porque aqui é um lugar público", afirmou o cacique Carã.
Os índios reivindicam a saída do coordenador da fundação em São Paulo, Raze Rezek. Segundo lideranças indígenas que estão no local, eles reivindicam uma atuação mais eficiente da Funasa no Estado e afirmam que a gestão de Rezek é considerada insatisfatória.
Hoje à tarde, o presidente nacional da Funasa, Danilo Forte, disse que o movimento contrário à atual gestão da regional é político e só iria tomar uma decisão sobre a entrega do cargo de Rezek após a desocupação do prédio.
No fim da tarde, a Funasa pediu à Justiça a reintegração de posse do prédio ocupado em São Paulo. O local estava ocupado por cerca de 30 índios desde ontem pela manhã. No começo da manifestação eram cerca de 30 indígenas. A decisão da fundação foi motivada pela resistência dos líderes indígenas em deixar o prédio.
Com o pedido de reintegração de posse e após uma reunião de quase quatro horas com representantes da Funasa, os índios decidiram deixaram o prédio sob protestos. Armados com arcos e flechas e com cocares, os índios fizeram um círculo no meio da rua e começaram a cantar.
O cacique Carã fez um apelo, chorando, para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro José Gomes Temporão (Saúde) recebam os índios em Brasília.
O chefe de gabinete da presidência da Funasa, Moisés Santos, disse que a demissão de Rezek não foi discutida na reunião com os líderes indígenas. Santos ressaltou que Forte já decidiu hoje que não vai demitir o coordenador de São Paulo. "Discutimos ações de saúde e saneamento nas aldeias. Todas as questões serão tratadas pela presidência em 15 dias", afirmou.
Segundo a Polícia Federal, a rua Bento Freitas, onde está localizado o prédio da Funasa, vai permanecer interditada enquanto os índios estiverem no local.
Índios desocupam prédio da Funasa em São Paulo mas permanecem acampados na rua
WANDERLEY PREITE SOBRINHO
colaboração para Folha Online
Os indígenas desocuparam na noite desta quarta-feira o prédio da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em São Paulo após dois dias protesto. Eles deixaram o local e foram para a rua, onde pretendem permanecer acampados até a fundação se posicione sobre os questionamentos feitos à atual gestão da regional paulista. Os índios ocuparam o prédio em protesto contra a gestão do coordenador Rezek
"Nós vamos permanecer na rua [Bento Freitas], ficar aqui acampados sem colchão. A gente não quer entrar em conflito com ninguém porque aqui é um lugar público", afirmou o cacique Carã.
Os índios reivindicam a saída do coordenador da fundação em São Paulo, Raze Rezek. Segundo lideranças indígenas que estão no local, eles reivindicam uma atuação mais eficiente da Funasa no Estado e afirmam que a gestão de Rezek é considerada insatisfatória.
Hoje à tarde, o presidente nacional da Funasa, Danilo Forte, disse que o movimento contrário à atual gestão da regional é político e só iria tomar uma decisão sobre a entrega do cargo de Rezek após a desocupação do prédio.
No fim da tarde, a Funasa pediu à Justiça a reintegração de posse do prédio ocupado em São Paulo. O local estava ocupado por cerca de 30 índios desde ontem pela manhã. No começo da manifestação eram cerca de 30 indígenas. A decisão da fundação foi motivada pela resistência dos líderes indígenas em deixar o prédio.
Com o pedido de reintegração de posse e após uma reunião de quase quatro horas com representantes da Funasa, os índios decidiram deixaram o prédio sob protestos. Armados com arcos e flechas e com cocares, os índios fizeram um círculo no meio da rua e começaram a cantar.
O cacique Carã fez um apelo, chorando, para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro José Gomes Temporão (Saúde) recebam os índios em Brasília.
O chefe de gabinete da presidência da Funasa, Moisés Santos, disse que a demissão de Rezek não foi discutida na reunião com os líderes indígenas. Santos ressaltou que Forte já decidiu hoje que não vai demitir o coordenador de São Paulo. "Discutimos ações de saúde e saneamento nas aldeias. Todas as questões serão tratadas pela presidência em 15 dias", afirmou.
Segundo a Polícia Federal, a rua Bento Freitas, onde está localizado o prédio da Funasa, vai permanecer interditada enquanto os índios estiverem no local.
Relembrar é Preciso

O livro Chico Mendes: crime e castigo: quinze anos depois, o autor volta ao Acre para concluir a mais premiada reportagem sobre o herói dos Povos da Floresta, de autoria do jornalista Zuenir Ventura deveria ser leitura obrigatória para todos os que se interessam pelo tema amazônico e pelas lutas dos mais oprimidos. Num universo editorial repleto de porcarias e enganações, a edição das premiadas reportagens do jornalista carioca chega no momento certo.O nome do livro é longo, mas a leitura é agradável e esclarecedora. O jornalista Zuenir Ventura foi ao Acre em dezembro de 1989, logo após o assassinato de Chico Mendes- ocorrido em dezembro de 1988 - para checar as razões do crime. Em dezembro de 1990, voltou ao Acre para cobrir o julgamento dos criminosos e em outubro de 2003 para checar as informações e repercussões quinze anos depois. O livro é uma aula de jornalismo - dos bons - e um aprofundamento na complexidade amazônica. Indico a leitura aos famintos de justiça e aos que desejam entrar no universo amazônico entendendo não apenas as belezas da floresta, mas sobretudo suas ambigüidades. Sugiro que ao término do livro, o leitor vá até uma locadora e alugue o filme Amazônia em Chamas, visão de Hollywood sobre o líder do Acre.
Amigos no Poder
Agora, com seus amigos no poder, Chico Mendes poderia concretizar seu sonho de uma floresta sustentável. A chama está acesa. Só para lembrar, Jorge Viana (PT) na época de Chico era um engenheiro ambientalista, hoje é governador do Acre e entre outros programas que toca, o de maior sucesso no momento é de erradicação do analfabetismo: o Alfa 100 O presidente Lula era um dos seus amigos.
Sustentabilidade
Chico não queria apenas preservar. Futurista, queria usar os bens naturais da floresta dentro de princípios sustentáveis. Queria produzir e tirar da miséria seu povo sofrido.A região amazônica está na pauta do dia daqueles que lutam pelo desmatamento, pelo desenvolvimento sustentável, pela biodiversidade e pela soberania da região.
Gilberto da Silva
Fonte: Revista Virtual Partes- http://www.partes.com.br/ed47/econotas.asp
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